quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dica ao pescadores iniciantes!

Retirar Brilho das Chumbadas

Muitas vezes compramos chumbos ou chumbadas que por serem novos estão demasiado brilhantes fazendo com que os peixes não se aproximem das iscas. Um processo simples de retirar o brilho é mergulhar os chumbos ou chumbadas numa solução de vinagre durante várias horas para retirar este brilho ou também passar uma lixa fina para deixar os chumbos  opacos. 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Qual melhor lua para pescar???


Muito se fala sobre a influência da lua e das marés na produtividade da prática da pesca. São realmente fortes influências, que tentaremos explicar com simplicidade e clareza para aqueles que não sabem como estes elementos interferem na pesca. São conhecimentos imprescindíveis para qualquer pescador esportivo.
O movimento da marés tem causa nas atrações gravitacionais existentes entre a Terra, a Lua e o Sol. O posicionamento da Lua e do Sol em relação à Terra determinam como se comportam os níveis do mar, e conseqüentemente dos rios e canais litorâneos. Por isso, temos as marés grandes e pequenas, ou comumente chamadas de marés vivas e mortas.
Afirmar categoricamente qual melhor maré ou lua para se praticar a pesca é algo impossível. Entretanto, é fato que nas chamadas marés pequenas mortas, que acontecem quando a Lua está em fase minguante ou crescente, a correnteza é menor, facilitando o posicionamento das iscas onde se deseja. Outro fato, é que nestas marés, os peixes terão uma área menor a circular na sua busca por alimentação, já que teremos um considerável volume água a menos nas áreas de pesca. Em verdade, seguindo estas considerações, podemos dizer que nas luas de quarto, ou nas marés mortas, a produtividade da pesca tende a aumentar. Mas não podemos esquecer que as variantes existentes em função dos lugares, das espécies de peixes, entre outras, podem modificar esta colocação e, por isso mesmo, nunca devemos desprezar a análise de conhecedores da região onde se pretende pescar.
Em outras palavras, se quiser fazer um estudo antecipado do local de pesca desejado, faça um cruzamento da tábua de maré com o calendário lunar, veja quando ocorrerão as marés mortas, mas não esqueça de consultar um pescador nativo da região. Existem peixes que costumam ser mais encontrados em marés vivas, dependendo do local.

Na Lua nova existe uma falta de luminosidade lunar que faz com que os peixes fiquem no fundo das águas, período neutro.
Na Lua crescente a luminosidade ainda é pequena e são pouco os peixes que sobem a superfície, período regular.
Na Lua cheia a luminosidade é intensa, fazendo com que os peixes sejam atraídos para a superfície e provocando também um aumento de seu metabolismo e portanto de seu apetite, período ótimo.
Na Lua minguante nesta fase os peixes ainda estão na parte mais rasa das águas, aproveitando o que resta da luz, período bom.

Fonte:www.pescacananeia.com.br


Pesca e a temperatura da água!

As variações de temperatura na água (mesmo que reduzidas) podem afastar os peixes para zonas em que se sintam mais confortáveis. Os receptores de temperatura, na superfície corporal dos peixes, geralmente detectam diferenças de temperatura na ordem de 0,1ºC a 0,03ºC. . A temperatura da água difere bastante da temperatura ambiente, da proximidade e tipo de costa. Será o termômetro uma ferramenta indispensável ? O conhecimento da espécie e dos seus hábitos é fundamental. A experiência do pescador ensina-o que em determinadas águas existe uma espécie ou outra, mas nenhum de nós tem a noção da temperatura da água a profundidades maiores. Saber a temperatura da água torna-se uma ferramenta útil na definição do pesqueiro e da espécie a capturar evitando duas ou três horas de pesca em determinado local que, pela temperatura da água, aquela espécie não pode estar. A temperatura da água, na generalidade dos casos, diminui quando a profundidade aumenta. Existem peixes que se sentem melhor em águas mais frias , outros de espécies tropicais e subtropicais em águas bastante mais quente e ainda outros em que a margem de conforto térmico é mais ampla como por exemplo as Corvinas.
A temperatura à superfície
A temperatura da água é influenciada pelo sol ao incidir diretamente, por zonas de contacto próximas, rochas que absorveram energia solar durante o dia , por águas paradas (baías, enseadas). As zonas de encontro entre águas de diferentes temperaturas, são zonas onde é comum existirem peixes, a explicação base é a de que nestas zonas existe uma zona próxima em que a temperatura de conforto é a mais adequada. Locais com rochas meio submersas, locais como os pilares da Plataforma de Pesca de Cidreira, zonas de foz, saídas de portos de abrigo são normalmente localizações ideais para pesca junto à superfície.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

As iscas mais utilizadas na pesca de praia.

Depois da escolha e montagem correta dos conjuntos de pesca e seus acessórios terminais (chicotes, chumbos, pernadas, anzóis etc), os tipos de iscas e sua forma de apresentação aos peixes são os fatores mais importantes para se ter sucesso na pescaria de praia. As diferentes regiões de nosso extenso litoral têm iscas e manhas particulares, mas há aquelas que podemos considerar universais, ou, pelo menos, as mais usadas por iniciantes ou inveterados na modalidade.
De forma geral, a produtividade é sempre maior quando a isca escolhida é viva ou fresca. Quando isso não é possível, ela pode ser armazenada para uma pescaria futura. Ao “iscar” no anzol, independentemente do tipo, vale lembrar que a ponta do anzol deve ser deixada livre, quase sempre aparente, para não atrapalhar na fisgada. Cuidado com excesso de elástico para fixar a isca no anzol. 

Corrupto:
Esse crustáceo é considerado a melhor isca para a pesca de praia. Pode ser encontrado em praias rasas de areias duras e escuras do litoral brasileiro.
- Captura: Feita durante a maré baixa (ente -0,2m e 0,1m) com auxílio de uma bomba de sucção confeccionada em PVC. Ele se aloja nos pequenos orifícios que ficam soltando água na areia. O pescador deve ficar atento à tábua das marés.
- Dicas: Os corruptos são iscados preferencialmente vivos, inteiros ou em forma de “bolsinha”. Para sua conservação, são colocados dentro de uma garrafa plástica com um pouco de sal grosso, completada com a própria água do mar e, em seguida, congelada. 





Camarão:
Das iscas naturais é a mais popular, obtendo sucesso na captura de quase todos os peixes. A eficácia dos resultados depende muito da qualidade do camarão, que deve ser preferencialmente fresco e sem conservantes químicos (como o metabissulfito de sódio). Usa-se também o camarão desidratado em sal iscado em pedaços, na maioria das vezes sem casca. Os mais usados são ferrinho, sete barbas e branco. No período de defeso (ver quadro) encontramos o camarão cinza.
- Dica: Para a conservação dos camarões, cortamos suas cabeças com o auxílio de uma tesoura, lavando-os em seguida com água do mar e colocando-os em recipientes como pequenas embalagens plásticas, saquinhos ou potes de margarina. Assim, estão prontos para ir para o congelador. 




Minhoca de praia:
Outra boa isca na beira de praia, temos bons resultados com betaras, maria luízas, cocorocas, bagres e principalmente pampos, embora não seja encontrada em todas as praias.
- Captura: Nas praias com areias mais escuras, a minhoca é atraída com restos de peixe colocados na entrada de sua toca, na forma de pequenos furos na areia. Quando aparece para pegar a “isca”, deve ser puxada com as mãos para fora, com cuidado, para não romper seu corpo. Em praias de areias mais claras e fofas, costuma-se usar a enxadinha para chegar até ela.
- Dica: As minhocas são conservadas com fubá e embaladas em saquinhos plásticos, bandejas de isopor ou jornais. Então, podem ser congeladas. 




Sardinha:
É a mesma que encontramos nas peixarias para nosso consumo. As espécies diferem de acordo com a região.
Dica: Pode ser iscada em pedaços ou em filés. Para conservá-las, enrolamos em jornal e levamos ao congelador. 




Sarnambis:
São as conchas encontradas sob a superfície de praias com areia escura, para capturá-las, basta dentro d’água afundar as mãos na areia e pegá-los, é muito fácil de achar as conchinhas.
- Dica: Usar o sarnambi é fácil, basta quebrar a conchinha e iscar o miolo no anzol. 



Lula:
Encontrada praticamente em qualquer peixaria. Na praia, usa-se geralmente as lulas pequenas, cortadas em tiras ou pedaços. A maior vantagem é que dificilmente se solta do anzol.
- Dica: A lula pode ser congelada em pequenos pacotes, dentro de saquinhos plásticos. 




Saquaritá:
É uma espécie de caramujo encontrado nas pedras, quando a maré vaza. Quebra-se a casca e retira-se o molusco para iscar.
- Dica: A casca é muito difícil para se quebrar, aconselha-se ter em mãos um tipo de martelinho (objeto mais pesado) para quebrar a casca. 




Tatuí:
Também conhecido como tatuíra, é aquele pequeno crustáceo que pode ser observado correndo e se enterrando na parte rasa de algumas praias.
- Captura: Feita quando as ondas quebram e começam a recuar. Deve-se cavar com força e agilidade para encontrá-lo, com as mãos ou com uma peneira.
- Dica: PAra iscálos, tira-se a casca, entra com o anzol na parte da cauda(parte mais fina) e sai na cabeça, deixando as patas viradas para fora e com o auxílio do eslastricot finalizamos a amarração. E pode ser iscado com casca por inteiro da mesma forma. 




Outras iscas:
Pequenos peixinhos vivos (como as manjubas), caranguejos (a conhecida “Maria Farinha”) e outras, encontradas particularmente em determinadas praias. 

Defeso do camarão sete-barbas
O defeso é a época de proibição da pesca do camarão sete-barbas pelo IBAMA, para a preservação durante o período reprodutivo da espécie. Ele normalmente vai de outubro até dezembro. Na falta do popular sete-barbas, o camarão cinza também pode ser usado, com bons resultados. 


Peixes pescados no litoral do RS!

     Miraguaia       
Habitat: Peixe encontrado nas águas costeiras do sul e sudeste do Brasil, principalmente no inverno. Alimenta-se de moluscos e crustáceos. Migram de acordo com as estações do ano no sentido norte-sul. São capturadas em pesca de costão no sudeste e nos molhes da costa gaúcha.
Técnicas de pesca: A tralha ideal consiste em varas de ação pesada, de 4,5m carretilhas pesadas e muitos metros de nylon 0,50mm. Chega aos 60 kg de peso sendo mais comum até os 35 kg. As iscas mais usadas são os mariscos, sarnambis caranguejos, siris e corruptos.
Dica: Coloque as iscas em grandes quantidades num anzol 7/0 encastoado.
Melhor época: Durante todo o ano.


Anchova    

Habitat: Está presente nos mares tropicais de todo o mundo. No Brasil, pode ser encontrada em toda a costa leste, ao redor das ilhas mais afastadas da costa.
Técnicas de pesca: Deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada, composto por uma vara para linhas de 10 a 25Lbs, carretilha ou molinete com capacidade de 100m de linha de 0,40mm de diâmetro e iscas artificiais de meia água tamanho grande (aproximadamente 25cm). Procede-se arremessando-se em direção às pedras, deixando a isca cair na espuma formada pela arrebentação das ondas , recolhendo-se rapidamente como se fosse um pequeno peixe em fuga.
Dica: A anchova é um peixe que briga limpo, porém costuma dar grandes arrancadas que podem estourar a linha. Por isso regule a embreagem da carretilha para cansar o peixe.
Melhor época: É mais fácil de ser localizada nos meses de inverno.


Tainha      

Habitat: Vivem próximas a costões rochosos, em praias de areia e manguezais, onde se alimenta basicamente de algas. Existem em toda a região litorânea do Brasil.
Técnicas de pesca: Muitos pescadores pensam que não se pode capturar tainhas no anzol, já que ela se alimenta quase que exclusivamente de algas. Porém, devido a grande quantidade de Tainhas existentes nos estuários brasileiros, pode-se dizer que hoje, a pesca da Tainha é sem dúvida, uma das mais esportivas. Deve-se utilizar equipamento de ação leve a média, composto por uma vara para linhas de 8 a 20Lbs, carretilhas ou molinetes que comportem aproximadamente 100m de linha de 0,30mm de diâmetro. Devido à boca da Tainha ser de tamanho reduzido, deve-se utilizar pequenos anzóis número 12 ou 14. O principal equipamento, nesta pescaria, é a bóia, fabricada especialmente para a pesca da Tainha. A melhor isca é o miolo de pão.
Dica: Em dias de sol forte , as Tainhas são facilmente encontradas nas sombras produzidas pelas árvores de mangue.
Melhor época: Nos meses de inverno, quando procura os estuários em grandes cardumes para se reproduzir.


              
Espada     

Habitat: Existe em praticamente todo o litoral brasileiro, vivendo ao redor de ilhas dentro e fora de baías. Podem atingir até 2m de comprimento e 4Kg de peso. Técnicas de pesca: Deve-se utilizar equipamento de ação média pesada, composto de vara para linhas de 10 a 20 Lbs, carretilha ou molinete com capacidade para 100m de linha com 0,40mm de diâmetro e anzóis tipo maruseigo de tamanho 4/0 a 6/0. Existem várias formas de se pescar o peixe espada já que ele vive tanto em locais fundos como rasos. Pode-se utilizar bóia, de preferência luminosa, pois costuma-se pescar à noite. Para se pescar com iscas naturais, deve-se utilizar pequenos peixes como a sardinha , por exemplo. As iscas artificiais de meia água também são eficientes, tanto na modalidade de corrico como na de arremesso. Dica: Preste atenção ao recolher a isca , pois este peixe gosta de persegui-la, podendo ataca-la até minutos antes do pescador terminar o recolhimento. Melhor época: Durante todo o ano, oscilando um pouco de acordo com as alterações climáticas. 

                   
Corvina 

Habitat: Podem ser encontradas em toda a faixa litorânea brasileira, bem como na costa oeste paranaense, onde a Pescada Piauí foi introduzida e é chamada de Corvina. Vivem em locais com fundo arenoso, normalmente em cardumes não muito numerosos.
Técnicas de pesca: 
                            1- Caso se queira pescar Corvinas de praia, deve-se utilizar varas com comprimento variando entre 2,10m e 4,20m, molinete ou carretilha com capacidade de armazenamento de 150m de linha de 0,25mm a 0,30mm de diâmetro, com um chicote de 0,40mm para dois anzóis tipo 4330 tamanho 2/0 a 3/0, chumbadas tipo pirâmide cujo peso deve variar com a distância do arremesso e correnteza da maré.
Para a pesca de praia, os melhores locais são os alagamares e canais de praia, sendo as melhores iscas os camarões, sardinhas, manjubas e corruptos, preferencialmente vivos.
                              2- Para se pescar embarcado, deve-se utilizar equipamento de ação média, composto por uma vara para linhas de 8 a 17Lbs, molinete ou carretilha com capacidade para armazenar 100m de linha de 0,30mm de diâmetro e anzóis de tamanho 1/0 a 4/0. A chumbada deve correr na linha. Em regiões litorâneas deve-se utilizar as mesmas iscas da pesca de praia, porém na costa oeste do Paraná as melhores iscas são o lambari vivo e o camarão de água doce.
Dica: Na pesca embarcada, o silêncio é fundamental. Na pesca de praia, deve-se arremessar no canal, que é facilmente localizado pela arrebentação das ondas. O início da arrebentação marca o final do canal
Melhores épocas: Meses de outubro, novembro e dezembro.

                      

Papa-Terra      

Habitat: São encontradas em canais de praias rasas de fundo arenoso, onde procuram pequenos animais que se expõe pela ação das ondas. Existem em toda a faixa litorânea brasileira.Técnicas de pesca: São pescadas na modalidade de pesca de praia. Deve-se utilizar varas com comprimento variando entre 2,10m e 4,20m, molinete ou carretilha com capacidade de armazenamento de 150m de linha de 0,25mm a 0,30mm de diâmetro, com um chicote de 0,40mm para dois anzóis tipo maruseigo tamanho 12 a 16, chumbadas tipo pirâmide cujo peso deve variar com a distância do arremesso e correnteza da maré.Para a pesca de praia, os melhores locais são os canais de praia, sendo as melhores iscas os camarões, os mariscos e os corruptos, que podem estar vivos ou mortos.A melhor maré é a de enchente.Dica: Como a Betara é um peixe que tem a boca voltada para baixo, deve-se fazer com que os anzóis fiquem o mais próximo possível do fundo, utilizando-se chicotes longos.Melhor época: Durante todo o ano.

Pampo    


Habitat: Podem ser encontrados em todo o litoral brasileiro sendo que se subdivide em cinco espécies. Freqüentam locais próximos à formações rochosas e praias na região em que as ondas estouram.

Técnicas de pesca: 
                          1- Embarcada: Deve-se utilizar equipamento de ação média, composto por uma vara para linhas com resistência de 10 a 20Lbs, um molinete ou carretilha com capacidade para 100m de linha com 0,40mm de diâmetro e anzóis de haste curta e tamanho 4/0. O chumbo deve ter seu peso variando de acordo com a correnteza e deve correr pela linha.
                           2- De praia: Deve-se utilizar um equipamento composto por uma vara de 3 a 4,2m de comprimento, um molinete ou carretilha com capacidade para armazenar 150m de linha com 0,25mm de diâmetro e anzóis com haste curta de tamanho 2/0 ou 3/0. A chumbada deve variar com a correnteza e distância do arremesso.
Tanto para a pesca de praia quanto para a pesca embarcada, deve-se utilizar como isca, a que mais fácil for encontrada na região (camarões , peixinhos, etc.), já que é a que o peixe está acostumado a comer sendo portanto a mais eficiente.
Dica: O formato arredondado do corpo, faz com que este peixe tenha muita força, promovendo grandes corridas quando fisgado. Equipamento regulado e perícia durante a briga, são as vantagens dos bons pescadores.
Melhor época: Nos meses mais quentes do ano: novembro, dezembro, janeiro e fevereiro.

            
Robalo      

Habitat: Vive nas águas salgadas e salobras da costa leste brasileira, desde a divisa do estado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul até o estado do Maranhão. Freqüenta ilhas, rios e canais, onde procura suas presas próximo a estruturas de paus, pedras, etc . Técnicas de pesca: Para se pescar Robalo embarcado, o ideal é se utilizar equipamento de ação média, composto por uma vara com resistência de 8 a 20Lbs, linha com resistência de aproximadamente 14Lbs e carretilha ou molinete que tenha capacidade para 100m desta linha. Deve-se utilizar um pedaço (± 2,0m) de linha mais resistente próximo à isca, com o diâmetro por volta de 0,50mm pois, caso a estrutura em que os Robalos se encontram seja muito cortante, não haverá problema de esta linha mais grossa estourar. Para se pescar Robalos da praia, deve-se utilizar varas com comprimento variando entre 2,10m e 4,20m, molinete ou carretilha com capacidade de armazenamento de 150m de linha de 0,25mm a 0,30mm de diâmetro, com um chicote de 0,40mm para dois anzóis tipo Suzuki tamanho 16 a 18, chumbadas tipo pirâmide cujo peso deve variar com a distância do arremesso e correnteza da maré.Para a pesca de praia, os melhores locais são os alagamares e canais de praia, sendo as melhores iscas os camarões, sardinhas, manjubas e corruptos, preferencialmente vivos.Para se pescar embarcado, pode-se utilizar duas formas:
    a) Com iscas naturais: Pode-se utilizar bóia ou não, sendo necessário se testar as duas possibilidades até que se obtenha sucesso, pois as variáveis climáticas fazem com que o comportamento do Robalo seja imprevisível.
    As iscas naturais mais utilizadas para a pesca do Robalo são o camarão, sardinha, manjuba e amborê, sendo que preferencialmente, estas iscas devem estar vivas, pois o movimento é o principal atrativo ao Robalo. Procede-se arremessando junto às galhadas e pedras existentes em rios, canais e baías que deságuam no mar, pois os Robalos sempre procuram estruturas como paus e pedras para procurar alimento. Quanto mais preciso o arremesso, maior a chance de captura. 
    b) Com iscas artificiais: Considerada uma das mais emocionantes modalidades de pesca, a pesca com iscas artificiais tem particularidades que só com a prática podem ser descobertas, porém algumas podem ser logo observadas, são elas:
    - Movimentação da isca: A isca artificial deve estar sempre em movimento, assemelhando-se à um pequeno peixe nadando.
    - Movimentação do pescador: Na pesca com iscas artificiais, o pescador deve procurar o peixe até que possa capturar vários em um mesmo local, por isso é imprescindível que se use um motor elétrico.
    - Precisão de arremesso: Mais importante do que em qualquer outra modalidade de pesca, a precisão de arremesso é crucial para o sucesso da pescaria de Robalos.
Marés: As melhores marés para se pescar Robalos ocorrem nas luas crescente e minguante, sendo esta , talvez, a variante que mais influi no comportamento dos peixes de água salgada. Na pesca embarcada, cada pesqueiro é mais produtivo em uma determinada maré , por isso o amigo pescador deve estudar cada local de pesca para que com o tempo possa avaliar as melhores horas para se pescar. Na pesca de praia, a melhor maré é a de enchente.
Dica: Marque as marés de cada pesqueiro, pois provavelmente os Robalos lá estarão quando a maré se repetir
Melhor época: O Robalo pode ser pescado durante o ano todo, sendo que sua maior atividade ocorre em épocas de estiagem.